domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
Comandos controlam Bombaim após 62 horas de batalha
As tropas indianas de elite garantem ter eliminado este sábado os derradeiros focos de resistência dos extremistas entrincheirados no hotel Taj Mahal Palace, no coração de Bombaim. Os soldados varreram todos os cantos do edifício e procederam a detonações controladas no rescaldo de uma batalha que se prolongou por 62 horas e permitiu resgatar mais de 600 pessoas em três frentes de combate.
Sessenta e duas horas depois dos primeiros disparos dos grupos extremistas na capital financeira da Índia, as autoridades do país revêem o balanço de vítimas dos atentados para 195 mortos e cerca de 300 feridos. O número de vítimas pode, porém, aumentar, admite o gabinete de gestão de catástrofes de Bombaim. O histórico hotel Taj Mahal Palace, no centro da cidade, era o último bastião dos extremistas responsáveis pela vaga de ataques coordenados. Pelo menos três islamistas foram abatidos durante o último assalto dos comandos de elite da Guarda de Segurança Nacional. No rescaldo da batalha, as tropas percorreram os 400 quartos do hotel em busca de vítimas e explosivos. “Foram mortos três terroristas, mas continuamos com as nossas operações”, adiantava a meio da manhã o director-geral da Guarda de Segurança Nacional, J. K. Dutt, à entrada do hotel. Tropas resgataram 610 pessoas A derradeira investida das tropas começou pouco depois das 7h30 (2h00 em Lisboa). Enquanto os comandos indianos se entregavam a uma intensa troca de tiros, os bombeiros combatiam as chamas que ainda consumiam os pisos inferiores do Taj Mahal Palace. Na sexta-feira, as tropas indianas haviam resgatado quase 100 pessoas do segundo hotel ocupado pelos extremistas, o Trident-Oberoi. A terceira frente de combates, o Centro Judaico de Bombaim, foi também alvo de uma incursão dos comandos, que encontraram os corpos de seis vítimas. Segundo as autoridades, os comandos conseguiram resgatar 610 pessoas retidas nos dois hotéis e no Centro Judaico ultra-ortodoxo. Paquistão na mira de Nova Deli A vaga de ataques, já baptizada como o “11 de Setembro da Índia”, eclodiu na noite de quarta-feira. Grupos de homens armados com espingardas automáticas e granadas dividiram-se por sete pontos de Bombaim, dos hotéis Taj Mahal e Trident-Oberoi à principal estação ferroviária da cidade e mesmo uma unidade hospitalar. Disparos indiscriminados e uma sucessão de explosões semearam o caos e a morte, na mais grave sequência de ataques a abater-se sobre a capital financeira da Índia desde 2006, quando uma série de atentados à bomba causou perto de 200 mortos. As acções terroristas dos últimos dias foram reivindicadas por um grupo até agora desconhecido, os Deccan Mujahidin. No entanto, as autoridades indianas não excluem a possibilidade de os ataques terem sido planeados e concretizados por grupos com bases de retaguarda no vizinho Paquistão. As suspeitas recaem sobre organizações como o Lashkar-e-Taiba e o Jaish-e-Mohammed, ambas conotadas com os serviços secretos paquistaneses (ISI). Sem se referir directamente ao Paquistão, o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, apontava o dedo, na quinta-feira, a grupos sedeados “no exterior”. Menos polido, o ministro indiano dos Negócios Estrangeiros, Pranab Mukherjee, afirmava que os ataques coordenados de Bombaim eram obra de “elementos” paquistaneses. Islamabad contestou de imediato a posição de Nova Deli, condenando os atentados e prometendo cooperar nas investigações. Num primeiro momento, Islamabad comprometeu-se a destacar para o país vizinho o director-geral do ISI (Inter-Services Intelligence). Entretanto, o Governo paquistanês fez saber que se limitará a enviar um representante dos serviços secretos. Um mês de preparação Fontes dos serviços de informações da Índia adiantaram à France Presse que pelo menos oito dos extremistas islâmicos envolvidos nos ataques de Bombaim estavam infiltrados na cidade há um mês. Os militantes, afirmaram as fontes da agência noticiosa, faziam-se passar por estudantes e entregaram-se a “missões de reconhecimento num prelúdio dos ataques”. “Esses oito homens alugaram uma casa e fizeram-se passar por estudantes malaios”, indicou um responsável dos serviços secretos. O primeiro grupo a chegar a Bombaim teria escondido armas e munições num dos hotéis de luxo visados pela operação terrorista e seria reforçado por uma segunda unidade de militantes que chegou à cidade por mar na passada quarta-feira. Os atacantes, com idades entre os 24 e os 30 anos, “estavam na sua melhor forma física e perfeitamente treinados em táctica militar”, referiram ainda as fontes citadas pela France Presse. Portugueses deixam Bombaim Os 12 cidadãos portugueses que se encontravam em Bombaim no momento dos atentados já abandonaram a cidade e “estão todos bem”. A informação foi avançada à Agência Lusa pelo embaixador de Portugal em Nova Deli, Luís Filipe de Castro Mendes. “Os portugueses que se encontravam em Bombaim no momento dos ataques estão todos bem, nenhum ficou sequer ferido e já saíram da cidade, prosseguindo viagem”, indicou o diplomata. Parte dos portugueses viajou para “outras cidades da Índia” e “outros regressaram a Portugal”.
Carlos Santos Neves, RTP2008-11-29 16:48:41
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Fogo cruzado continua a varrer o hotel Taj Mahal Palace
Comandos de elite do exército indiano atacaram o Centro Judaico, em Bombaim, após dois dias de cerco e de várias tentativas de libertação dos reféns. Na operação foram abatidos dois terroristas islamitas e cinco reféns perderam a vida. Membros da Guarda de Segurança Nacional da Índia penetraram no Centro depois de rebentar com uma parede exterior. Após forte troca de tiros com os terroristas, aperceberam-se do drama que ali se passara. Os cinco reféns que o grupo tinha feito entre os judeus tinham sido mortos. Apesar da força e intensidade das acções militares, um ou mais guerrilheiros têm conseguido manter o controlo no hotel Taj Mahal, jogando ao gato e ao rato com os comandos do exército indiano através dos corredores e quartos do hotel. No terceiro local ocupado por terroristas islamitas, o Hotel Trident–Oberoi, uma acção militar de força conseguiu desalojar os guerrilheiros, que perderam dois dos seus elementos, mortos às mãos do exército que conseguiu finalmente libertar 148 pessoas entre clientes e empregados do hotel. “O Trident-Oberoi está completamente limpo, há um terrorista que permanece no Taj, que está a provocar problemas podendo ter na sua posse reféns pelo que necessitamos de ter muita precaução” explicou o chefe da polícia de Bombaim Hasan Gafoor a título de balanço a meio da tarde. Numa cidade que tem vivido estes últimos dias sob o signo da tragédia e do medo, viveu-se um momento de descompressão, quando uma série de estrangeiros e indianos bem vestidos, alguns transportando as suas malas, abandonaram o hotel de cinco estrelas escoltados para as viaturas que os esperavam. Alívio para uns, drama para outros. Vinte e quatro cadáveres foram encontrados dentro do hotel, podendo o seu número aumentar à medida que a polícia vai percorrendo o hotel e todas as suas áreas. Comandos de elite enfrentam resistência Na quinta-feira, as autoridades indianas previram um fim rápido para o cerco e assalto ao Taj Mahal Hotel. Apesar de se encontrarem sob forte pressão, pelo menos um terrorista continua barricado dentro do hotel e tem aguentado todas as investidas dos comandos de elite da Índia. No entanto, poderão ser mais do que um os islamitas ali barricados. “Ele move-se entre dois andares, há um andar ocupado por um salão de baile onde ele terá apagado todas as luzes” explicou o tenente–general N. Thamburaj, que está convencido de que se trata apenas de um terrorista. "Esta manhã enquanto se procedia à operação ouvimos um som de uma mulher e de um cavalheiro, por isso pensamos ser possível que o terrorista tenha em seu poder dois ou mais reféns com ele", acrescentou. Todos os jovens guerrilheiros islamitas são, de acordo com o retrato psicológico elaborado pelas autoridades indianas, determinados, fanáticos e prontos a morrer pela sua "causa". Este perfil psicológico leva naturalmente as autoridades a terem de ter algumas cautelas na decisão de invadir ou atacar o hotel em que se encontra barricado o terrorista do grupo Deccan Mujahidin. Não se importando de dar a vida pela causa, nada os impede de matar os reféns. No interior do hotel de luxo estão pelo menos 50 cadáveres dos quais à volta de 15 numa só sala, de acordo com o comandante das forças de elite que conseguiram penetrar no hotel durante as operações que tentam desalojar o terrorista resistente. Índia acusa vizinhos de conivência com os terroristas Um dos terroristas presos em Bombaim é paquistanês, segundo informou o ministro do interior do Estado de Maharashtra. Conhecidas que são as tensões diplomáticas existentes entre as duas potências nucleares regionais, que não são recentes, o Mundo assistiu com alguma preocupação a um agravamento das relações entre os dois países. A Índia instou o Paquistão a desmantelar a infra-estrutura de suporte aos militantes islamitas que lançam o terror nos estados vizinhos. O primeiro-ministro, Manmohan Singh, chegou ao ponto de deixar um aviso. O facto de os estados vizinhos da Índia não terem tomado medidas para evitar que os seus territórios fossem usados para lançamento de ataques terroristas teria um custo. Para bom entendedor, meia palavra basta e este aviso tinha como destinatário claramente o Paquistão. Numa tentativa de melhorar as relações tensas existentes entre os dois países, Singh convidou os responsáveis paquistaneses pelos serviços secretos a visitarem a Índia visando a troca de informações. O repto foi aceite pelo primeiro-ministro paquistanês, Asif Ali Zardari, que concordou com a proposta indiana. O ministro dos Negócios Estrangeiros paquistanês, Shah Mehmood Qureshi, não perdeu no entanto a ocasião de avisar o Governo indiano para não fazer política com os ataques. ”Não traga a política para este tema. Este é um assunto colectivo. Estamos a enfrentar um inimigo comum e deveríamos dar as mãos para derrotar o inimigo”, disse. Armas russas e granadas chinesas utilizadas pelos terroristas Na passada quarta-feira um grupo de jovens extremistas islamitas armados de espingardas e granadas penetrou em Bombaim e atacou locais muito concorridos por turistas e executivos, incluindo os hotéis luxuosos da cidade. Grande parte do armamento utilizado pelos terroristas terá chegado à cidade via marítima. Algumas das armas apreendidas eram de fabrico russo, enquanto as granadas utilizadas durante o ataque eram de origem chinesa. Pelo menos 13 estrangeiros, incluindo três alemães, dois americanos, um australiano, um britânico, um canadiano, dois franceses, um italiano, um japonês e um natural de Singapura estavam entre os mortos, de acordo com o Governo da Índia. Vinte e dois estrangeiros ficaram feridos. Os seis portugueses que se sabe estarem na altura no local encontram-se bem, de acordo com fontes locais. O último balanço das autoridades indianas refere pelo menos 155 mortos, 327 feridos e 11 terroristas abatidos.
Eduardo Caetano, RTP2008-11-28 19:42:04
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Ataques a Mumbai causam pelo menos 60 mortes e 200 feridos
Ataques com granadas e pistolas assolaram hoje Mumbai, a capital financeira da Índia, causando a morte a pelo menos 60 pessoas e ferindo no mínimo 200, avançou a imprensa indiana, citada pela Bloomberg. Os disparos aconteceram perto de hotéis luxuosos e perto de uma das principais estações de comboios da cidade.Segundo o jornal "Times of India", que citou fontes hospitalares não identificadas, as mortes poderão ascender a 80 pessoas e os feridos a 250. Segundo a mesma fonte, ainda ninguém reclamou a responsabilidade dos ataques.“Houve alguns incidentes terroristas, algumas granadas foram lançadas”, disse o director geral da polícia do estado de Maharashtra em entrevista telefónica à Bloomberg, pedindo para lhes darem algum tempo para terem mais definições do que está a acontecer.
domingo, 23 de novembro de 2008
Michelle Obama
Michelle Obama Quer Festas Privadas
O QUE ELA VAI MUDAR
NA CASA BRANCA
180 MIL EUROS PARA GASTAR
- O quarto das filhas
- Espaços de lazer e área para o cão
- Recinto de basquete para o marido
- Decoração das salas
Com a chegada de Michelle Obama
AS MUDANÇAS NA CASA BRANCA
A nova primeira-dama vai introduzir alterações na casa que servirá de lar à sua família durante (pelo menos) os próximos quatro anos
Os americanos querem o glamour da era Kennedy de volta
BARACK OBAMA é um romântico. Oferece flores todos os meses à mulher e quer continuar a fazê-lo
MICHELLE é comparada à elegante Jackie Kenedy
Buscar as filhas á escola doravante só será possível na presença de seguranças
MICHELLE OBAMA tem um estilo que já esta a ser copiado em todo o mundo
O CASAL PRESIDENCIAL gosta de sair á noite para dançar. Michelle diz-se melhor dançarina que Barack
A primeira-dama compra roupa na Internet
OS AMERICANOS lamentam que as duas filhas de Obama não possam viver já o seu primeiro Natal na Casa Branca
MUITAS DAS TRADIÇÕES vão ser mantidas e/ou retomadas com os novos inquilinos
A FAMOSA SALA OVAL vai transmitir a personalidade e os gostos de Barack Obama
SALA DE REUNIÕES. Para se fazerem alterações é necessário pedir autorização ao conselho que zela pela Casa Branca
25 CHEFES. Prevê-se que o casal presidencial convide os amigos para jantar na Casa Branca dando mais trabalho á cozinha
SALA DE JANTAR. Apesar de usada nos eventos oficiais, Michelle poderá substituir o mobiliário
"A RAINHA AFRICANA", como já é conhecida, na primeira visita á Casa Branca teve Laura Bush como cicerone
MICHELLE pretende que as filhas levem uma vida o mais normal possível
in Revista Flash Nº 286
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Quantas vezes pode um politico renascer?
É um homem de muitas vidas politicas, já morreu e renasceu varias vezes. Parece ter uma atracção irresistível pela ribalta, apesar de dizer que não gosta de se impor, que sempre foram os outros a pedir-lhe, para ser primeiro-ministro - não podia ser outro, disse-lhe Durão Barroso, o seu antecessor no governo e no PSD - e para voltar á Câmara de Lisboa - não mandou recados a ninguém para ser candidato nas eleições municipais do próximo ano, mesmo que o assuma sem reservas e antes da presidente do partido.
O que faz Santana Lopes correr? Nas suas palavras, "fazer bem ás pessoas", aquilo que, diz, o realiza na politica. Na essência, Pedro Santana Lopes assume-se como um cidadão do mundo novo anunciado pela eleição do novo Presidente dos EUA Barack Obama. Até usa uma expressão semelhante á "subida íngreme" do discurso de vitória de Obama. "Há sempre uma montanha íngreme para subir", diz Santana.
Sim, ele pode.
Marco Vaza in Publica 09.11.08
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